





A empolgação era grande e irresistível a tentação de pegar o volante, não deu para ganhar o Brevê desta vez, mas fica apontado, para uma proxima oportunidade.
Cintos apertados, mesmo sem P.S.P. nem G.N.R. lá em cima, e ai estava a Patrulha no Ar, sempre a captar, tudo era novo, sensação de liberdade sobrevoando o Tejo, atentos ao movimento dos Flaps das asas do aparelho e a tudo o que nos rodeava.
A curiosidade agussada do Capitão Haddock era maior que ele, dezenas de perguntas para entender o que via, tentativas de convencer o piloto a fazer um looping e outras acrobacias aereas o que foi delicadamente recusado pelo simpatico Piloto, mas mesmo assim convencendo e vencendo pela insistência, Haddock ainda obrigou o piloto a umas pequenas oscilações no aparelho para entender como se faziam as manobras de navegação da aeronave.
Qual Red Bull Air Race, foram, três bjecas antes de embarcar e duas abanadelas com a cauda do avião para demonstrar como funcionava o leme, que nem se deu pela adrenalina.
A fotografia aérea esteve a cargo da Castafiori, sem medos das altitudes, munida com uma Canon PowerShot A720 IS, como um olho de Águia, registava os momentos de rara beleza.
Palácio Nacional da Pena - Sintra
Arriba do cabo da Roca - Sintra





Paço de Arcos
Praia da Trafaria
Farol do Bugio - Trafaria
Vista aérea do Farol do Bugio
Neste dia, 21 de Junho de 2009 a partida num cessna na nossa primeira travessia aeria do Tejo para a Trafaria, foi tão fantástica como em 30 de Março de 1922 a partida do Hidroavião Lusitânia com Gago Coutinho e Sacadura Cabral para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Foi pena ser tão pouco tempo, sentia-me um verdadeiro falcão, foi optimo e recomenda-se, mas já estamos seriamente a pensar num baptismo de voo em Parapente, tal foi a motivação.
Uma anedota aéria.
No aeroporto os passageiros esperavam a chamada para embarcar num voo.
È então que aparece o co-piloto, todo uniformizado, de óculos escuros e de bengala branca tacteando pelo caminho.
A funcionária da companhia encaminha-o até ao avião e assim que volta explica, diante do espanto de todos, que apesar dele ser cego é o melhor co-piloto da companhia.
Alguns minutos depois chega outro funcionário também uniformizado, de óculos escuros, de bengala branca e amparado por duas hospedeiras.
A funcionária mais uma vez informa que apesar dele ser cego é o melhor piloto da empresa e tanto ele como o co-piloto são a melhor dupla da companhia.
Todos os passageiros embarcam no avião preocupados com os pilotos.
O comandante avisa que o avião vai levantar voo e começa a correr pela pista, cada vez com mais velocidade.
Todos os passageiros se olham, suando, com muito medo da situação.
O avião vai aumentando a velocidade e nada de levantar voo.
A pista está quase a acabar e nada do avião sair do chão.
Todos começam a ficar cada vez mais preocupados.
O avião a correr e a pista a acabar.
O desespero toma conta de toda a gente.
Começa uma gritaria histérica no avião.
Nesse exacto momento o avião descola, ganhando o céu e subindo suavemente.
O piloto vira-se para o co-piloto e diz: - Se algum dia o pessoal não grita, a gente lixa-se...
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