segunda-feira, 22 de junho de 2009

Baptismo de vôo da Patrulha Fox

Junho de 2009
Uma aventura inesperada, num dia de calor tórrido.
"A Passarola Voadora"
Foi-nos atribuído um Cessna de asa baixa dos anos 70 do Aero Club de Portugal ,uma instituição que se dedica à prática das diversas modalidades aeronáuticas. Fundado em 11 de Dezembro de 1909, é a instituição aeronáutica pioneira em Portugal e uma das mais antigas do mundo.
"The Fox Patrol", apostos para um baptismo de voo, de 30 minutos.
Percurso: Tires - Cabo da Roca - Guincho - Praias da linha do Estoril - praia da Trafaria - Farol do Bugio -Tires
"Sempre Prontos na Terra no Ar e no Mar" A complexa instrumentação de precisão do coquepit, era qualquer coisa de fazer passar dos carretos pai e filho.
Atento ás explicações do paciente e simpático piloto de instrução sobre aeronáutica, rádio comunicação, protocolos e autorização de descolagem, sob cerca de 40 graus cº dentro do coquepit, o que felizmente começou a refrescar após a hélice da aeronave ser accionada.
O nosso empolgado copiloto "Professor Tryphon Tournesol" usufruía suberbamente cada minuto do seu baptismo de voo como prenda do seu 11º aniversário, um presente inesperado, oferta das primas paternas.

A empolgação era grande e irresistível a tentação de pegar o volante, não deu para ganhar o Brevê desta vez, mas fica apontado, para uma proxima oportunidade.

Cintos apertados, mesmo sem P.S.P. nem G.N.R. lá em cima, e ai estava a Patrulha no Ar, sempre a captar, tudo era novo, sensação de liberdade sobrevoando o Tejo, atentos ao movimento dos Flaps das asas do aparelho e a tudo o que nos rodeava.

A curiosidade agussada do Capitão Haddock era maior que ele, dezenas de perguntas para entender o que via, tentativas de convencer o piloto a fazer um looping e outras acrobacias aereas o que foi delicadamente recusado pelo simpatico Piloto, mas mesmo assim convencendo e vencendo pela insistência, Haddock ainda obrigou o piloto a umas pequenas oscilações no aparelho para entender como se faziam as manobras de navegação da aeronave.

Qual Red Bull Air Race, foram, três bjecas antes de embarcar e duas abanadelas com a cauda do avião para demonstrar como funcionava o leme, que nem se deu pela adrenalina.

A fotografia aérea esteve a cargo da Castafiori, sem medos das altitudes, munida com uma Canon PowerShot A720 IS, como um olho de Águia, registava os momentos de rara beleza.

Palácio Nacional da Pena - Sintra

Arriba do cabo da Roca - Sintra

Arriba
Praia da Torre
Forte da Praia da Torre
Marina de Oeiras

Paço de Arcos

Praia da Trafaria

Farol do Bugio - Trafaria Vista aérea do Farol do Bugio

Neste dia, 21 de Junho de 2009 a partida num cessna na nossa primeira travessia aeria do Tejo para a Trafaria, foi tão fantástica como em 30 de Março de 1922 a partida do Hidroavião Lusitânia com Gago Coutinho e Sacadura Cabral para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Foi pena ser tão pouco tempo, sentia-me um verdadeiro falcão, foi optimo e recomenda-se, mas já estamos seriamente a pensar num baptismo de voo em Parapente, tal foi a motivação.

Uma anedota aéria.

No aeroporto os passageiros esperavam a chamada para embarcar num voo.

È então que aparece o co-piloto, todo uniformizado, de óculos escuros e de bengala branca tacteando pelo caminho.

A funcionária da companhia encaminha-o até ao avião e assim que volta explica, diante do espanto de todos, que apesar dele ser cego é o melhor co-piloto da companhia.

Alguns minutos depois chega outro funcionário também uniformizado, de óculos escuros, de bengala branca e amparado por duas hospedeiras.

A funcionária mais uma vez informa que apesar dele ser cego é o melhor piloto da empresa e tanto ele como o co-piloto são a melhor dupla da companhia.

Todos os passageiros embarcam no avião preocupados com os pilotos.

O comandante avisa que o avião vai levantar voo e começa a correr pela pista, cada vez com mais velocidade.

Todos os passageiros se olham, suando, com muito medo da situação.

O avião vai aumentando a velocidade e nada de levantar voo.

A pista está quase a acabar e nada do avião sair do chão.

Todos começam a ficar cada vez mais preocupados.

O avião a correr e a pista a acabar.

O desespero toma conta de toda a gente.

Começa uma gritaria histérica no avião.

Nesse exacto momento o avião descola, ganhando o céu e subindo suavemente.

O piloto vira-se para o co-piloto e diz: - Se algum dia o pessoal não grita, a gente lixa-se...

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